Tendências: os clássicos do mundo digital que sempre estão na moda

Quando eu estava preparando uma palestra sobre Marketing pro próximo ano, dei uma pausa pra pensar que tem coisas que nunca saem de moda. Todo ano, lá pelo finalzinho de outubro, começam a pipocar os artigos e posts tradicionais sobre as tendências pro ano seguinte. Tudo, de moda e cores até decoração e, claro, as modinhas mais badaladas no Marketing Digital. Quem não quer ser o primeiro a abraçar o que é quente no mundo virtual, né?

A verdade é que várias dessas tendências não são exatamente novidades. Algumas delas são tipo repeteco anual, enquanto outras são daquelas inovações que temos que pegar no tranco.

Mas vamos focar nas que são figurinhas carimbadas. Imagina só, se uma empresa simplesmente resolve esquecer o que seu público gosta e lança um produto que ninguém quer… é pedir pra se dar mal.

A cada ano, a lista de tendências só cresce. E, nos últimos tempos, algumas dessas figuras não podem ser deixadas de fora da festa pelos próximos cinco anos, no mínimo. Elas têm o poder de humanizar, aproximar e elevar a qualidade e produtividade, acredita. Não é à toa que as gigantes já adotam essas ideias nas estratégias de marketing.

Porque você deve olhar para as tendências?

Tendências são tipo novos sabores de sorvete. Todo mundo quer lançar logo pra chamar atenção, mas depois a galera volta pro bom e velho chocolate. É aí que estão as oportunidades de se destacar, alcançar audiências mais amplas e, quem sabe, até repensar a marca.

Claro, nem todas as tendências se concretizam. Algumas são só fogo de palha que não rendem resultados reais. Mas, sabe como é, quem não arrisca não petisca. Quem pega carona na tendência e faz isso direito geralmente se dá bem. Lembra das paletas mexicanas?

Mas atenção: claro que não dá pra adotar tudo que é tendência sem pensar. Sempre tem que rolar uma análise pra ver se faz sentido, se pega com a galera, qual é o alcance e, claro, o que dá pra conseguir com isso.


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Comunidades online mandam bem

Seja para manter o relacionamento com a clientela ou para entender o que eles estão querendo, cuidar da sua comunidade é o básico no Marketing Digital. Quantos chegam, dão uma passada e vazam? E quantos ficam? E dos que ficam, quantos você dá atenção, faz sentir especial e pergunta o que eles esperam da sua marca?

É aí onde as comunidades entram no jogo. Cuidar, se relacionar e entender. Os canais digitais são perfeitos pra essa vibe. E olha essa estatística: 66% dos entrevistados numa pesquisa sobre Customer Advocacy Through Brand Communities disseram que recomendariam uma marca só porque ela oferece uma comunidade online útil e de suporte.

O potencial tá mais claro do que água, né? Dois terços dos clientes podem indicar sua empresa só porque você dá atenção a eles.

Mas o negócio não para por aí. As marcas estão transformando os clientes em mini influencers nas redes sociais, o que aumenta a visibilidade e a geração de conteúdo. Só tem vantagem.


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IA: a evolução não para

Isso vale pra todo mundo, não importa o setor. Em 2024, 40% das empresas vão usar IA para entrevistas de emprego, segundo a empresa Resume Builder. E olha essa: 70% dos jovens da Geração Z já estão usando Inteligência Artificial (IA) pra tudo, de acordo com a SalesForce.

No marketing, a IA tá com tudo. Cada vez mais, a IA generativa entra no jogo, seja no planejamento, na criação de conteúdo, na distribuição de anúncios em plataformas de mídia programática, ou na análise do público. A sacada é que ela não vai tirar o lugar dos criativos. A IA vai dar uma mão na produtividade e na qualidade, mas ainda vai precisar dos criativos pra selecionar conteúdo e fazer análises.

Quer um exemplo prático? Esse texto que você está lendo teve muita ajuda de uma famosa plataforma de IA generativa. Porém, não pense que eu não coloquei muitos toques de experiência aqui.


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Humanização no marketing

As marcas não são mais apenas logotipos e produtos, são como pessoas. Elas têm voz, personalidade e valores. As pessoas querem se conectar com algo real, com “alguém” com quem se identifiquem.

Então, humanizar a marca é como dar um rosto a ela, algo com que as pessoas possam se identificar. Isso não significa que você precisa transformar a sua marca em uma pessoa de carne e osso, mas sim mostrar que por trás dela tem gente de verdade, com histórias e paixões.

Essa humanização significa entender as necessidades e desejos do seu público, falar a língua deles e se importar de verdade com o que eles pensam. As marcas que se humanizam têm a capacidade de criar laços mais fortes com os clientes, porque as pessoas querem comprar de quem entendem, de quem confiam.

Se você ainda não está pensando em como humanizar a sua marca, é bom começar agora. É como fazer um amigo novo e levar essa amizade para o mundo dos negócios.

Por fim, o básico continua firme e forte. O cuidado com os clientes, a diversificação dos canais, o planejamento de jornadas e o conteúdo de qualidade não saem de moda. Esses aí precisam estar sempre na lista no começo do ano.

Fabio Oliveira
Vice-presidente AnaMid – Especial SP
Diretor executivo na Saatis


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