Quando falamos de SEO, sempre buscamos profissionais que saibam aproveitar de cada parte dos principais motores de busca para ranquear cada vez melhor sites e produtos de nossos clientes. Mas cada vez mais encontramos um mercado de SEO mais competitivo, com palavras-chave de conversão e muito mais players de mercado brigando por aquelas palavras-chave.

Mas desde a criação do Google, a estrutura da web mudou. Usuários passaram a ficar cada vez mais nas grandes ilhas digitais (portais que não foram pensados para reter e conquistar seus usuários, o máximo o possível).

SEO e boas práticas

Quando falamos de SEO, a própria documentação da plataforma sempre deixa claro que o conteúdo não deve ser feito com o propósito de ranqueamento na plataforma, mas sim com o usuário em primeiro lugar.

O person-first content, é a documentação de guia para auxiliar a produção de conteúdo e garantir um nível de qualidade que atenda as necessidades do usuário. E boa parte dos profissionais de SEO seguem o assunto, mas se examinarmos as pesquisas podemos encontrar exemplos negativos de sobra.

Conteúdo voltado para SEO e ferramentas de inteligência artificial

Especialmente nos últimos dois anos, a internet teve uma grande mudança na capacidade de produção de conteúdo com as Inteligências Artificiais. Elas permitem que, em instantes, qualquer um possa fazer um artigo sobre qualquer assunto. As discussões sobre o assunto foram grandes, e o consenso é que elas são uma ferramenta de suporte para os profissionais de SEO.

E assim conseguimos unir Inteligência Artificial e um refinamento de um profissional de SEO para atingir resultados positivos. Mas nesta situação, um problema clássico de SEO ficou ainda mais prevalente. Cada vez mais encontramos conteúdo reciclado, feito máquinas que reutilizam uma base para entregar informações repetidas.

Recentemente, ao realizar uma pesquisa pessoal, precisava encontrar qual era a forma correta de fazer a mensuração de uma janela para instalar uma cortina. O artigo que estava posicionado em primeiro lugar era um extenso texto que abordava diversos subtópicos. Entregando informações sobre tipos de cortina, materiais, origens da cortina entre outras informações. No entanto, não havia a informação central que ativou a busca no texto.

O conteúdo raso, embora esteja bem “otimizado” e entregando um bom posicionamento no Google não entrega resultados para ninguém no processo. Seu cliente não ganha conversões, o visitante não ganha a sua resposta e a plataforma perde relevância com os novos usuários.

E esse resultado é um dos sintomas que faz as novas gerações usarem outras ferramentas como forma de pesquisa.

E o que os usuários têm comentado sobre o SEO?

Um dos resultados que é uma consequência direta deste problema de conteúdo raso, que não entrega respostas para o usuário é a mudança de percepção dos usuários à pesquisa orgânica. E isso pode ser visto facilmente em artigos, jornais e mesmo comentários de usuários em redes sociais. Como, por exemplo:

Esses são apenas alguns exemplos, de como as pessoas aos poucos têm mudado aos poucos a percepção da pesquisa orgânica. Embora essa seja uma pequena parcela da fatia do mercado bilionário de Search Engine Marketing, não existem razões para não mobilizar os profissionais de SEO para mudar a visão e o comportamento profissional e voltar a conquistar a nova geração de usuários.

O que os profissionais podem fazer para remediar essa situação?

Mesmo sem ter sinais de redução de faturamento e a mídia orgânica sendo efetiva, não podemos deixar de estar atento nesse problema que continuará crescendo a cada geração. Para isso, profissionais, agências de SEO e clientes precisam passar por mudança na educação de como lidamos com o conteúdo dos nossos projetos.

Para atingir essa mudança, alguns dos passos que podemos tomar são:

Foco real no cliente final

Já é uma informação comum que o Google ranqueia conteúdos pela qualidade, sejam eles com 300 ou 3000 palavras. Porém, é fácil encontrar na pesquisa páginas que seguem a metodologia de “quantidade é melhor que qualidade”. Fazer um conteúdo de mil palavras, onde 50% do texto tenha como finalidade exclusiva apresentar seu produto como a única e melhor solução do mercado, pode não ser a melhor forma de responder às dúvidas do cliente.

Então entregar um conteúdo de qualidade, assertivo e com calls to action bem planejados pode ser muito mais efetivo, mas para isso você precisa entender a realidade do seu cliente e as perguntas que seus visitantes querem a resposta.

Outro ponto importante, que serve como forma de melhorar a conversão de visitantes em clientes sem “danificar” o conteúdo do site é investir em práticas de CRO.

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Tenha o apoio do seu cliente na produção de conteúdo

Profissionais de SEO, redatores e analistas técnicos são costumam ser ter conhecimentos amplos e diversificados. Afinal, trabalhamos com clientes de diversos segmentos, com demandas específicas e públicos diferentes. Logo a participação lado a lado com seu cliente é fundamental para garantir a qualidade. E mesmo com o suporte de redatores especialistas em determinados assuntos, seus conhecimentos sempre estarão um passo atrás de um profissional ativo no segmento.

A documentação do Google deixa claro que o conteúdo passe por uma autoavaliação e o ideal é que ele seja revisado por um especialista no assunto. Isso pode garantir que a qualidade do texto seja entregue para o usuário. Um cliente presente no projeto pode ajudar a alcançar resultados estratosféricos, especialmente quando falamos de segmentos que caem sob o guarda-chuva do YLYM (Your Life, Your Money) ou do E-E-A-T.

Um cliente presente e interessado na melhoria de qualidade do conteúdo pode facilmente remediar problemas que surgem de content-mills ou do uso de ferramentas de Inteligência artificial.  Também vale lembrar que quanto mais complexo o tema do cliente, maior é a necessidade de estar próximo dele.

Busca mais aprofundada por conteúdo de qualidade

Da mesma forma que o conteúdo das inteligências artificiais como o ChatGPT, Bard, SEO Writing entre outras ferramentas, vem de buscas e de um banco de dados pré-alimentado. Muitas vezes focamos em trazer “o que há de melhor no Google” para nossos conteúdos. Embora isso não seja uma estratégia de baixa qualidade, podemos sempre melhorar o trabalho.

Pegar referências de plataformas onde o conteúdo é produzido pelos usuários como TikTok e Reddit pode ser uma fonte de ouro para SEO. Nelas, pessoas produzem o conteúdo e buscam mais novidades para se destacar no terreno altamente competitivo. Um bom exemplo na diferença de conteúdos pode ser em recomendações para viagens.

Muitas vezes, artigos de SEO acabam destacando sempre as mesmas “10 recomendações que você precisa visitar na cidade X”. Já os produtores de conteúdo do TikTok além de falar dessas 10, ele acaba trazendo novidades que são mais “o lado B” do destino.

Como profissionais sempre devemos trazer novidades para nossos projetos e seus usuários. E com essas recomendações podemos incentivar parcerias mais duradouras com nossos clientes!

Daniel Gaz
CEO da DGAZ Marketing

Beto Rades
Diretor de Atendimento na Plyn! Interativa